Páginas

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Talvez nunca passe.




Olhando a foto, foi quando eu descobri que tua ausência inda doía e o tempo que passou não me serviu como remédio. E a minha paciência foi inútil e todo desapego incompetente. Eu me desvencilhei de livros, cartas e bilhetes e me desmemoriei por algum tempo - quis tanto ter você, depois silêncio - mas nessa tarde estranha em que ensaio versos, só vem tua falta à tona… E eu desamarro um pranto que eu sei tão antigo - desculpa essas palavras com cara de choro - ainda há reticências…



Marla de Queiroz

Nenhum comentário:

Postar um comentário