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sexta-feira, 29 de abril de 2011


"Olha: o amor pulou o muro. O amor subiu na árvore, em tempo de se estrepar. Pronto, o amor se estrepou.



Daqui estou vendo o sangue, que escorre do corpo andrógino. Essa ferida, meu bem, às vezes não sara nunca, às vezes sara amanhã."




Carlos Drummond de Andrade



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